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A palavra da presidente do PL Mulher RS
Página destinada a Presidente do PL Mulher do Rio Grande do Sul
" A MULHER NÃO PODE SER LEMBRADA APENAS NO PERÍODO ELEITORAL"
Embora representem 7 milhões a mais de votos, as mulheres estão mais longe de ter uma representação à altura. De um total de 188 países, o Brasil ocupa a 149ª posição no ranking de representatividade no governo, ficando abaixo de países como Senegal, Etiópia e Equador. Por aqui, as mulheres ocupam 15% do conjunto de deputados e senadores.
Já foi muito pior, a maior parte do eleitorado feminino brasileiro ainda está longe de conseguir se eleger na mesma proporção dos homens. Divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2022, as estatísticas do eleitorado revelam que, seguindo a tendência de eleições anteriores, as mulheres foram a maioria das pessoas aptas a votar nas Eleições de 2022. Dos 156.454.011 de indivíduos que poderão votar no pleito, marcado para os dias 2 (primeiro turno) e 30 de outubro, em eventual segundo turno, 82.373.164 são do gênero feminino e 74.044.065 do masculino. O número de eleitoras representa 52,65% do eleitorado, enquanto o de homens equivale a 47,33%.
Apesar de comporem a maioria parte da população brasileira, as mulheres continuam sub-representadas nos espaços políticos e de poder. Nas Eleições Gerais de 2018, apenas seis das 81 vagas do Senado Federal foram conquistadas por mulheres. Na Câmara dos Deputados, o cenário é semelhante: dos 513 eleitos, somente 77 eram do sexo feminino. Em 2018, apenas uma governadora foi eleita: Maria de Fátima Bezerra, no Rio Grande do Norte (RN). É por isso que o Partido Liberal do Rio Grande do Sul aumenta uma postura que tem como objetivo a participação da mulher na política.
“Não é possível que os partidos preencham as vagas sem a participação das mulheres, com candidaturas de “faz de conta”, apenas para não serem penalizados pela Justiça Eleitoral. Entendemos que a participação da mulher na política não é tarefa fácil, a dificuldade de participar ativamente, muitas vezes, representa sobrecargas que recaem somente sobre elas”, afirma o Presidente do PL/RS, deputado federal Giovani Cherini.
Atualmente quase 40% das famílias brasileiras são mantidas exclusivamente por mulheres. Que muitas vezes trabalham fora, fazem as tarefas domésticas dos filhos e cuidam das crianças sozinhas, e como não bastasse, 1 a cada 5 enfrenta violência doméstica.
Na última publicação do Atlas da Violência realizado pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), aponta que houve um crescimento do feminicídio no Brasil em 2017, com cerca de 13 assassinatos por dia. Ao todo, 4936 mulheres foram mortas, o maior número registrado desde 2007. Entre 2012 e 2017 o aumento de homicídios fora de casa cresceu 3,3% e os homicídios dentro de casa cresceram 17,1%.
“Temos muito a fazer. Definitivamente a mulher não pode ser lembrada apenas no período eleitoral, ela precisa participar ativamente da vida partidária, deve se manifestar em condições igualitárias como militante e dirigente.”
Adriane Cerini
Presidente do PL MULHER RS