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Valdemar: O deputado que quiser participar do governo Lula vai ter que deixar o partido
Valdemar: O deputado que quiser participar do governo Lula vai ter que deixar o partido
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, declarou em entrevista exclusiva à CNN, que parlamentares do partido que assumirem cargos no governo não continuarão no Partido.
“O nosso pessoal não vai participar do governo. O Partido não vai aceitar isso, o deputado que quiser participar do governo Lula vai ter que deixar o partido. Já aconteceu isso com o primeiro que está deixando o partido, e isso que vai acontecer com outro, se for o caso, isso não existirá em hipótese nenhuma”, assegurou.
Durante a entrevista, ele saiu mais uma vez em defesa do presidente de Honra da legenda, Jair Bolsonaro, e respondeu perguntas sobre diversos temas do cenário político brasileiro.
“O Bolsonaro fez muito pelo nosso partido. Isso que está acontecendo o povo entende que é uma ação contra o Bolsonaro para destruí-lo”, disse ao sair em defesa do ex-chefe do Executivo.
“Deixaram Bolsonaro inelegível, sem ele ter mandato isso não existe no planeta. Eu acho que vai ter um ajuste nessa guerra que existe no planeta hoje, com o pessoal da direita contra a Justiça brasileira, isso tem que acabar, nós temos que ter uma relação boa, nós vamos ter que chegar nesse ajuste, temos tempo para isso. Vamos recorrer no Supremo, nós queremos ter uma boa relação com o Poder Judiciário e queremos que ele tenha com a gente também, temos que chegar num denominador comum para o bem do país”, declarou ao dizer que o Partido vai recorrer internacionalmente contra a inelegibilidade do ex-presidente.
Ao ser questionado se os últimos acontecimentos, como o caso das joias podem afetar a atuação política de Bolsonaro, ele disse: “Todos os ex-presidentes receberam presentes lá de fora e nunca tiveram problema. […] Com a coisa pública ele sempre teve cuidado, tanto que ele nunca teve problema com a coisa pública. O relógio que vocês estão falando gira em torno de R$ 200 mil. A comitiva do Lula teve duas diárias que foram R$ 200 mil agora nessa viagem deles à África do Sul. Então é o mesmo valor, só que o do Bolsonaro não envolve verba pública. Por isso que não existe essa preocupação da nossa parte”.
A proposta que altera a Constituição para restringir a participação de militares na política também foi outro tema abordado pelos apresentadores do programa. Ao avaliar a proposta, o presidente declarou que não vê problema de os militares participarem da política. “Não discutimos essa PEC, acho muito difícil ter um resultado, ser votada nas duas Casas, vai ser uma discussão muito grande, mas não vejo motivo para isso, eles têm participado da política e temos bons militares no partido que estão ajudando muito”.
Eleições municipais
Durante a entrevista, o dirigente do PL também falou sobre as eleições municipais de 2024. “Isso nós estamos tendo um assédio muito grande, nós estamos recebendo esse pessoal de braços abertos, nós vamos fazer mais de mil prefeitos, isso eu não tenho dúvida. Não é só pela nossa força, é pelo número de deputados federais e estaduais que nós temos e que isso tem uma relação direta ligada, e eu não tenho dúvida que nós vamos ter muita força para essa eleição, agora do ano que vem”, explicou ao afirmar também que Bolsonaro pode ser candidato contra Lula em 2026.